Cerca de 31 milhões de brasileiros subiram de classe social entre os anos de 2003 e 2008.
Entre eles, 19,4 milhões deixaram a classe E, que traça a linha da pobreza no país, tendo a renda domiciliar inferior a R$ 768, e outros 1,5 milhão saíram da classe D (de R$ 768 a R$ 1.114).
Com isso, houve uma queda acumulada de 43% no grupo dos mais pobres nesse período.
Ao mesmo tempo, a classe AB, que representa o grupo com renda domiciliar mais elevada (superior a R$ 4.807), ganhou 6 milhões de pessoas.
A classe C (renda familiar entre R$ 1.115 e R$ 4.807), que reúne a maioria da população, recebeu 25,9 milhões de brasileiros nos últimos cinco anos.
A constatação faz parte de um estudo divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com base nos dados de 2008 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apresentada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o economista da FGV Marcelo Néri, responsável pelo estudo, esse movimento foi puxado principalmente pelas políticas de transferência de renda do Governo Federal, como o Bolsa Família, que traz como impacto direto a melhoria na renda do brasileiro pertencente à camada mais baixa.
Ele acredita que as transferências de renda no momento atual de crise podem contribuir para a retomada da economia.
"Se eu reajusto o Bolsa Família, a grande beneficiária é a classe E. Se eu aumento o salário mínimo, quem mais ganha é a classe D. Já se faço reajuste das aposentadorias acima do salário mínimo quem ganha mais é a classe AB", diz Néri.
"Por isso defendo mais reajustes transitórios ao Bolsa Família do que reajustes permanentes ao mínimo e ganhos de pensões acima do mínimo, que não beneficiam nem a classe média brasileira". (Fonte: Agência Brasil)
Entre eles, 19,4 milhões deixaram a classe E, que traça a linha da pobreza no país, tendo a renda domiciliar inferior a R$ 768, e outros 1,5 milhão saíram da classe D (de R$ 768 a R$ 1.114).
Com isso, houve uma queda acumulada de 43% no grupo dos mais pobres nesse período.
Ao mesmo tempo, a classe AB, que representa o grupo com renda domiciliar mais elevada (superior a R$ 4.807), ganhou 6 milhões de pessoas.
A classe C (renda familiar entre R$ 1.115 e R$ 4.807), que reúne a maioria da população, recebeu 25,9 milhões de brasileiros nos últimos cinco anos.
A constatação faz parte de um estudo divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), com base nos dados de 2008 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apresentada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o economista da FGV Marcelo Néri, responsável pelo estudo, esse movimento foi puxado principalmente pelas políticas de transferência de renda do Governo Federal, como o Bolsa Família, que traz como impacto direto a melhoria na renda do brasileiro pertencente à camada mais baixa.
Ele acredita que as transferências de renda no momento atual de crise podem contribuir para a retomada da economia.
"Se eu reajusto o Bolsa Família, a grande beneficiária é a classe E. Se eu aumento o salário mínimo, quem mais ganha é a classe D. Já se faço reajuste das aposentadorias acima do salário mínimo quem ganha mais é a classe AB", diz Néri.
"Por isso defendo mais reajustes transitórios ao Bolsa Família do que reajustes permanentes ao mínimo e ganhos de pensões acima do mínimo, que não beneficiam nem a classe média brasileira". (Fonte: Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário