terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vamos com calma

Abaixo reproduzimos opinião do ator Wagner Moura sobre a ocupação das comunidades do Cruzeiro e Alemão, no Rio de Janeiro:

Estamos todos muito contentes com o fato das comunidades do Cruzeiro e do Alemão estarem (pelo menos provisoriamente) livres do julgo do tráfico? Estamos felizes por ninguém ter morrido na invasão do Alemão? Claro, ou não são também os moradores dessas regiões, cariocas, brasileiros que têm direito de ir e vir? Estou feliz pelo Rio, pelo Brasil, por nós todos, mas principalmente, estou feliz por quem mora na Penha. No entanto preciso dizer: vamos com calma. A cobertura que grandes veículos de comunicação têm dado às operações policiais é de um triunfalismo perigoso que pode induzir a uma solução simplista (diga-se de passagem, muito mais sóbrias têm sido as declarações do Secretário de Segurança e do Governador do Rio). A população da Zona Sul carioca (como microcosmo de nossa classe média-alta brasileira) embalada com a cobertura televisiva, em geral, se divide entre a excitação com "o dia D" redentor e a frustração por não ter visto aqueles traficantes em fuga serem alvejados por um atirador num helicóptero.

As comunidades livres dos traficantes? É possível. Está havendo uma mudança de paradigmas quando se fala em tráfico de drogas, talvez o modelo do jovem de periferia armado vendendo pó esteja mesmo acabando. O Estado agora não pode sair das favelas reconquistadas, sob pena de repetição do esquema polícia-invade-muita-gente-morre-polícia-sai-o-tráfico-volta-e-toca-o-terror-na-comunidade, mas também não pode se manter lá só com a força policial, ou a mesma pode estabelecer uma relação de dominação semelhante à do tráfico ou das milícias com os moradores. O Estado precisa se fazer presente por inteiro. As UPPs são um ótimo primeiro passo, embora a polícia não tenha efetivo para se instalar agora nem na Penha nem em outras centenas de favelas cariocas dominadas por poderes paralelos. Na Vila Cruzeiro e no Alemão, o jeito vai ser deixar o Exército tomando conta por sete meses enquanto esses policiais da futura UPP são contratados e treinados. De tudo, o melhor foi ouvir que a prefeitura do Rio tem um plano de urbanização e políticas sociais e culturais para as favelas invadidas. Torço para que os agentes desse plano já façam companhia às Forças Armadas nesses sete meses, deixando alguns soldados livres para auxiliar no patrulhamento de fronteiras, impedindo que trezentos fuzis entrem no Complexo do Alemão.

Acabar com o tráfico? Aí é mais complexo. A única coisa que pode acabar mesmo com o tráfico é a legalização das drogas. Uma equação simples: enquanto houver consumo ilegal, haverá tráfico. De qualquer forma, a conquista de territórios perdidos e consequentemente das liberdades civis de seus moradores (conquistas que não combinam com abusos da polícia, que segundo alguns, participam de uma caça aos tesouros deixados por traficantes que fugiram pelo esgoto do PAC), é um grande avanço e merece aplausos, faz a gente pensar por que demorou tanto (Copa, Olimpíadas, não importa, antes tarde do que nunca). Me chamou atenção uma entrevista do chefe da polícia civil dizendo algo do tipo: "os bandidos da Rocinha que não se metam com a Zona Sul, senão vai sobrar para eles". Os ataques dos bandidos à Zona Sul do Rio certamente precipitaram a reação do Governo, mas o domínio de uma parcela da cidade por um poder que não o instituído já não é motivo suficiente para uma ação como a da semana passada?

Enfim, a retomada da Vila Cruzeiro e do Alemão pelo Governo é exemplar e importante especialmente para devolver direitos civis aos moradores das respectivas comunidades e as UPPs são um grande projeto, pois é o Estado finalmente se fazendo presente em bolsões de pobreza historicamente negligenciados por políticos.

Mas vamos com calma. É fundamental que haja uma reforma profunda na polícia; os policiais ganham muito mal (vale pensar sobre a PEC 300), são muito mal treinados, trabalham em péssimas condições e têm na corrupção uma cultura instituída. É urgente fortalecer as corregedorias e combater a corrupção policial! É preciso que as polícias ajam com a inteligência que demonstraram nas invasões; coordenadas. É fundamental que haja um patrulhamento nas fronteiras e rodovias e que se combata o tráfico de armas, que haja reforma do código penal para que o bandido perigoso não saia logo e para que o ladrão de galinha apenas preste serviços comunitários e é importante que se construam presídios de segurança máxima que impeçam um bandido de comandar seus negócios da cadeia. Tenho certeza que isso vai evitar muito sangue derramado na pura e simples política de confronto. Mas, mais do que tudo: a questão da segurança pública passa necessariamente pela questão social e isso não é esquerdismo naif. As comunidades pobres precisam deixar de ser tratadas como um caso de polícia. Precisam de hospitais, saneamento básico, emprego, esporte, lazer e principalmente educação e cultura. Assim como é melhor não deixar o fuzil entrar do que trocar tiro com ele, é melhor cuidar para que o jovem de periferia tenha alternativas antes que ele se transforme num daqueles cem caras fugindo que a gente viu na tv.


Wagner Moura é ator. Artigo publicado originalmente na página do deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ)

É de outros mundos que carecemos!

Abaixo, trechos de matéria publicada na última edição do jornal Brasil de Fato retrata os desafios ligados a Meio Ambiente e Desenvolvimento, título original para ser lido na íntegra aqui.

Enfim, é preciso descolonizar o pensamento e pararmos de querer ser de 1º mundo. É de outros mundos que carecemos!

Hoje sabemos, conforme nos informa a ONU, que os 20% mais ricos do planeta consomem 84% da matéria e energia transformada anualmente e que os 80% mais pobres só são responsáveis pelo consumo de 16%! Assim, vai por terra o mito malthusiano de que é o crescimento demográfico que estaria colocando o planeta em risco, haja vista ser a pegada ecológica dos ricos o maior problema. E a questão se complexifica ainda mais quando observamos que temos mais ricos e classes médias com esse padrão de consumo ditado pelo 1º mundo no 3º mundo do que no 1º mundo.

È o que podemos constatar com as informações insuspeitas do cientista social egípcio Samir Amim que nos informa que, considerando o universo somente da população urbana do mundo, temos 330 milhões vivendo como Classes Médias e Ricas nos países do centro e 390 milhões como Classes Médias e Ricas nos países da periferia! Enfim, temos mais ricos e classes médias na população urbana nos países da periferia do que nos países do centro! Hoje sabemos que 53% da população mundial é urbana e que 70% dos urbanos do mundo estão no 3º mundo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jefferson Tramontini: reacendem os velhos preconceitos

A terceira vitória popular consecutiva, ocorrida na eleição presidencial, se deu ainda com mais força que nas duas anteriores. Refletiu-se na eleição de governadores, bancadas estaduais, na Câmara e no Senado, com vitórias, muitas expressivas, de candidatos vinculados ao campo progressista e de esquerda.

Por Jefferson Tramontini*, no Blog Classista

Foram muitos os paradigmas quebrados, dentre os quais o mais visível foi a eleição da primeira mulher à Presidência da república. Também muitos foram os defuntos desenterrados no espectro político brasileiro. Conservadores e reacionários de todos os matizes ressurgiram com a campanha virulenta empreendida pela candidatura das elites. A odiosa campanha eleitoral demo-tucana despertou segmentos, absolutamente minoritários, porém barulhentos, que todos pensávamos jamais voltariam a aparecer.

O acirramento da luta política, tanto no meio institucional, quanto no meio do povo, é também fruto do novo período histórico que está se abrindo aos brasileiros.

Um aspecto dessa batalha se dá agora em discussões e manifestações, especialmente via internet, mas não só, de todo tipo de preconceito e ódio. A face que mais tem aparecido trata do “racismo” empreendido por alguns segmentos da elite e das camadas médias da sociedade, especialmente de São Paulo, contra o restante do Brasil, destacadamente contra os brasileiros da região Nordeste.

O caso da estudante Mayara é apenas a ponta do iceberg. O manifesto intitulado “São Paulo para os paulistas” é mais grave, mas também não é a única, pois pode ganhar adesões e repercussões, se a chamada grande imprensa começar a inflar, sorrateiramente, o tal movimento ou iniciativas semelhantes.

A visão exposta no “manifesto” é a síntese da visão da elite brasileira que, destacadamente no caso de São Paulo, ganha contornos separatistas. Não é de hoje que essa burguesia, sediada em solo paulista, pretende-se à parte do Brasil, como se melhores fossem, como se não dependessem do restante do país para sobreviver e manter sua própria dominação.

Destilam seu veneno, agora contra os migrantes, de todos os estados, com destaque para os que chegam do nordeste brasileiro. Por trás dessa falsa apresentação de defesa da cultura paulista esconde-se, na verdade, o mais rasteiro ódio de classe. Pretendem esses endinheirados devolver os membros das classes inferiores ao único lugar que a elite os reserva, as senzalas, mais ou menos disfarçadas. O preconceito reacendido, portanto, não passa de arma terrorista de ação política.

Pregam a todo instante que o trabalho dos paulistas sustenta a vadiagem do Brasil, como se somente existissem trabalhadores em São Paulo. Se colocam como vítimas, o que nunca foram, da falta de investimentos “brasileiros” em seu estado, como se São Paulo fosse o estado mais rico da federação graças, exclusivamente, ao esforço dos paulistas, e de sua elite. Nada mais falso.

São Paulo é o estado mais rico do país graças ao Brasil e ao trabalho de todos os brasileiros, incluindo aí os paulistas, obviamente. Pretender a existência de um povo paulista exclusivo beira a absoluta falta de razão. São Paulo, como todo o país, é fruto das mais diversas influências culturais, com mais ou menos presença de uma ou de outra em determinada região. São Paulo é o principal polo industrial brasileiro graças às sucessivas políticas industriais que concentraram investimentos em um único lugar, largando à míngua imensas regiões.

Será que São Paulo seria o que é sem o aço produzido em Minas Gerais? Seria o que é sem a energia elétrica produzida no Paraná? Seria o que é sem os grãos produzidos no Centro-Oeste? Seria o que é sem a força e a capacidade do trabalho de milhões de nordestinos que para lá foram em busca das oportunidades que o Brasil concentrou em território paulista?

Apenas um exemplo de que São Paulo é fruto das riquezas de todo o Brasil trata da tributação sobre a energia elétrica. Na Constituinte de 1988, o então deputado José Serra apresentou uma emenda que, apesar de sui generis, foi aprovada. Essa lei torna diferente de todas as demais a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a energia. Ao invés de ser arrecadado na produção, onde é vendida a eletricidade, o ICMS passou a ser cobrado no consumo, onde é comprada. Assim São Paulo, maior pólo consumidor, “surrupiou”, desde 1989, aproximadamente R$32 bilhões apenas do Paraná, maior pólo produtor, em impostos. Com certeza, esses valores, fizeram falta aos paranaenses e ajudaram muito os paulistas.

Claro que os casos paulistas ganham mais repercussão, mas não são os únicos, em todo o Brasil as armas elitistas são as mesmas.

As políticas desenvolvimentistas do governo Lula, das quais Dilma é herdeira legítima, se não são perfeitas, tiveram o grande mérito de planejar o país em seu conjunto. Essas políticas têm levado desenvolvimento, com recursos, a todas as regiões do país, sem exceção. Com isso, obviamente, para eliminar as seculares desigualdades, as regiões menos desenvolvidas têm tido crescimento mais acelerado.

E são essas políticas de desenvolvimento e distribuição de renda as responsáveis pela fantástica recuperação do Brasil diante da grave crise que ainda assola os EUA e a União Europeia, em especial. São essas políticas, distribuídas em todo o território nacional, que permitem ao Brasil ter, já em 2010, um vigoroso crescimento, mantendo essa perspectiva para o próximo período.

Cabe lembrar que mesmo em São Paulo Dilma obteve mais de 10,4 milhões de votos, ou 45,95% do total, menos de 2 milhões de votos de diferença em relação a Serra. Aproximadamente a mesma proporção de votos se deu nos estados sulistas. Portanto, é falso afirmar que São Paulo ou a região Sul rejeitam a presidente eleita ou o projeto político por ela representado.

A visão “racista” que permeia o “manifesto” e outras iniciativas recentes interessa apenas a um seleto grupo de pessoas. Atende aos interesses de uma pequena elite que se pretende proprietária do Brasil, assim relegando os demais ao abandono. É a volta do povo servil o que desejam esses pretensos iluminados.

O Brasil é o que é, com as capacidades que possui, com as perspectivas que tem pela frente, graças ao seu imenso território, à sua inigualável combinação de riquezas naturais e, principalmente, à força da diversidade cultural e do trabalho do conjunto de seu povo.

Queiram ou não os velhos privilegiados, o país e o povo brasileiro continuarão seu caminho de desenvolvimento e de prosperidade iniciado com a primeira vitória do povo, que elegeu Lula em 2002, pois já não aceita o comando dos que se julgam superiores, sem sê-lo.

A luta prossegue. Os campos devem ficar cada vez mais delineados e as batalhas mais encarniçadas. A organização e a melhoria das condições de vida do povo trabalhador são cruciais para a vitória sobre os velhos barões. O novo governo Dilma começa com mais força do que a que teve seu antecessor, porém, o outro lado ainda detém muita força e, mesmo francamente minoritário, é capaz de produzir muito estardalhaço.

Os desafios são grandes, mas o perseverante povo brasileiro é acostumado a superar desafios.

* Jefferson Tramontini é membro da Coordenação Nacional dos Bancários Classistas, ligada à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Fonte: VERMELHO

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vermelho bate novo recorde histórico: 1,6 milhão de visitantes

No mês em que Dilma Rousseff se tornou a primeira mulher a ser eleita
presidente do Brasil, o Vermelho voltou a bater seu recorde de
audiência. Durante os 31 dias de outubro, o “portal da esquerda bem
informada” somou quase 1,6 milhão de visitantes — o número exato foi
1.598.014.

Por André Cintra
Houve um crescimento de 46,38% em relação aos 1.091.696 visitantes de
setembro — mês em que o Vermelho já havia contabilizado, até então,
sua maior audiência histórica. Os números não levam em conta os
acessos do Partido Vivo, página institucional do PCdoB e principal
parceiro do Vermelho.

De uma média de 36.390 visitantes por dia em setembro, os acessos ao
portal saltaram para 51.548 na média diária de outubro. O número de
“page view” também disparou — de 8.275.717 páginas acessadas em
setembro para pouco mais de 10,5 milhões no mês passado.

Num único dia, 3 de outubro, o Vermelho foi acessado por 100.862
internautas — índice igualmente recorde. A data, um domingo, coincidia
com as eleições para Presidência, governos estaduais, Senado, Câmara
Federal, assembleias legislativas e Câmara Distrital. Foi mais que o
triplo da audiência obtida no primeiro turno das eleições 2006 (cerca
de 35 mil).

Desde o começo de 2010, o Vermelho tem ganhado milhares de novos
visitantes a cada semana. Mas os acessos se intensificaram sobretudo a
partir de julho, com o início da campanha eleitoral. “O Vermelho
cresceu durante este ano e bateu todos os seus recordes históricos
porque viveu, em toda a sua plenitude, o embate político-eleitoral da
sociedade brasileira”, analisa José Reinaldo Carvalho, secretário de
Comunicação do PCdoB e editor do Vermelho.

Segundo ele, um dos méritos do portal foi não ter desvirtuado sua
linha editorial, nem enganado os internautas. “Ao cobrir as eleições,
o Vermelho tomou partido, escolheu o lado certo e tornou-se um veículo
de comunicação militante, ativo, propositivo, polêmico e mobilizador.
Crescemos porque soubemos corresponder às expectativas do nosso
público. Somos profundamente gratos a este e aos nossos colaboradores
— sem os quais tal êxito não teria sido possível.”

Fonte: Vermelho

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vitória contundente para avançar nas mudanças

A eleição de Dilma Rousseff abre nova fase no desenvolvimento político
e da luta popular no país. Foi clara a escolha do povo brasileiro pelo
aprofundamento da democracia, o fortalecimento da soberania nacional e
a promoção da justiça social, que marcaram o período do governo Lula e
estiveram na base do programa da presidente eleita. Os brasileiros
rechaçaram o atraso, o obscurantismo, o entreguismo e as ameaças de
criminalização das lutas e organizações populares.

Por José Reinaldo Carvalho*


As forças mais reacionárias mobilizaram-se em favor do candidato
tucano, José Serra, cuja propaganda ressaltava os traços biográficos
de ex-líder estudantil e democrata. Contudo, Serra e seu entorno na
verdade se comportaram como reacionários impenitentes e, embora
tentassem toda a sorte de camuflagens, acabaram revelando-se como
representantes do imperialismo, do capital financeiro, dos grandes
monopólios e latifundiários. Suas mensagens sobre a política externa
não deixaram dúvidas quanto ao seu alinhamento. Serra prometia ser o
algoz da Bolívia e o novo ponta-de-lança do imperialismo estadunidense
para tentar desestabilizar o processo democrático-progressista na
América Latina, pondo na alça de mira a Revolução Bolivariana liderada
por Hugo Chávez.

Serra e as forças do atraso que o sustentavam recorreram a tudo. Na
25ª hora, até o papa de Roma foi mobilizado como cabo eleitoral de
quinta categoria. Não levaram em conta que um povo que eleva pouco a
pouco a sua consciência política à base da própria experiência, deixa
com o tempo de escutar as vozes das catacumbas. O que em nada
contradiz com suas convicções mais íntimas inclusive as religiosas.

A presidente eleita Dilma Rousseff fez um afirmativo discurso da
vitória em que reiterou seus compromissos com a democracia e a
construção de uma nação justa, forte e progressista. Sabe que o abismo
que nos separa desse ideal é a manutenção de graves iniqüidades
sociais resultantes do sistema político, econômico e social das
classes dominantes, o que é revelador da magnitude dos desafios.

O caminho que transformará profundamente o Brasil passa
necessariamente pelas reformas estruturais. É inadiável a reforma
política, que aprofunde e amplie a democracia, com o fortalecimento do
voto proporcional, o financiamento público das campanhas, a interdição
de financiamento empresarial, igualdade na distribuição dos tempos
para propaganda política gratuita. O país precisa da democratização da
comunicação social, que não pode continuar refém do oligopólio de umas
poucas famílias; da reforma tributária que redistribua a renda e
combata as desigualdades regionais e sociais; da universalização de
direitos – educação, saúde, habitação – e de políticas e serviços
públicos. O Brasil está maduro para galgar maiores níveis de
desenvolvimento econômico, de política industrial, de defesa dos seus
recursos naturais, de uma revolução na área da ciência e tecnologia e
no soerguimento da infra-estrutura. O progresso social exige também a
continuidade da luta pela reforma agrária e a reforma urbana.

Poucas horas depois de proclamada a vitória de Dilma Rousseff, as
forças derrotadas, através da mídia a seu serviço, começam também a
apregoar reformas: reforma fiscal, reforma previdenciária, reforma
trabalhista e reforma política com cláusula de barreira e adoção do
chamado voto distrital (eleição de deputados por voto majoritário ou
misto majoritário-proporcional). Trata-se da velha plataforma
retrógrada, conservadora, neoliberal, anti-social e antidemocrática.
No discurso da vitória, falando como estadista, a presidente eleita
estendeu a mão à oposição, sem deixar de dizer com a maior clareza que
governará com os dez partidos que marcharam com ela desde o primeiro
turno, aos quais se agregaram novos setores e lideranças no segundo.
Este é o caminho: governo de coalizão e unidade das forças
democráticas e progressistas, sem hegemonismos autoproclamados ou
pré-estabelecidos.

Serra, no pronunciamento em que reconheceu a derrota, anunciou que vai
continuar sua luta. Outros cardeais tucanos anunciaram uma “oposição
forte”.

É assim que as coisas são. O momento é propício a uma grande unidade
das forças que querem efetivamente transformar o país. Convivência
democrática e institucional entre o governo e a oposição é algo
necessário, mas isto é bem diferente de unidade tucano-petista.

Ao novo governo, sufragado pela maioria absoluta dos brasileiros,
caberá conduzir o país no sentido de concretizar os compromissos
assumidos e corresponder às aspirações do povo brasileiro. Às forças
de esquerda e ao movimento social corresponderá apoiar sem vacilações
a presidente eleita e com ela lutar pela realização e o aprofundamento
das transformações sociais.

*Secretário Nacional de Comunicação do PCdoB

domingo, 31 de outubro de 2010

Da base à faixa! DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DO BRASIL!


Com 92,23% dos votos apurados, a candidata da coligação Para o Brasil Continuar Mudando obteve 55,39 dos votos válidos contra 44% de José Serra e foi declarada eleita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, por volta das 20h30. A abstenção atingiu 21,18%. O recado das urnas foi claro. O povo votou para consolidar e impulsionar o processo de mudanças iniciado em 2002 com a eleição de Lula.

Às 22 horas, com 99,45% dos votos apurados, a Dilma tinha 55,46% contra 43, 57% do candidato tucano.

O grande vitorioso do pleito é o povo brasileiro, que rejeita o retrocesso neoliberal e aposta na continuidade e no aprofundamento do processo de mudança iniciado pelos governos Lula; abomina as privatizações e votou para que os lucros do petróleo do pré-sal sejam apropriados pela nação e não pelas transnacionais .

Ganharam os partidos de esquerda e de centro que integram a coligação Para o Brasil Continuar Mudando. Ganharam os movimentos sociais (as centrais sindicais, a UNE, o MST), ameaçados de criminalização pela direita demo-tucana. Ganharam os democratas e patriotas, que rejeitam o obscurantismo e defendem uma política externa altiva e soberana. Ganharam as mulheres, que pela primeira vez na história do Brasil terão uma representante na Presidência da República, numa vitória da luta secular pela igualdade.

Quem foi derrotado nesta eleição

A direita demo-tucana. O caráter direitista da coligação demo-tucana encabeçada por José Serra ficou patente no decorrer da campanha presidencial. Serra foi apoiado e assessorado pela TFP, organização de notória inspiração fascista; apelou ao discurso golpista contra a “república sindicalista” (usado pelos militares em 1964); estimulou a intolerância e o obscurantismo reacionário de setores religiosos, contra o aborto e o casamento homossexual; acenou com a privatização do pré-sal, a “flexibilização” (ou o fim) do Mercosul e o retorno da diplomacia do pés descalços, em troca do apoio das potências imperialistas.

A mídia golpista. Os meios de comunicação monopolizados por um minúsculo grupo de famílias capitalistas (Marinho, Civita, Frias e Mesquita) estão entre os grandes derrotados deste pleito. Com o destaque das Organizações Globo e da editora Abril, que transformou a revista Veja num mal disfarçado panfleto da campanha tucana, a mídia escancarou o apoio ao candidato da direita e em certo momento passou a ditar a agenda da campanha. Deixou cair a máscara do pluralismo e da imparcialidade. A verdade saiu arranhada nesta mídia. Apesar do segundo turno, o povo não se deixou enganar e impôs nova derrota à mídia, a terceira desde 2002. Tudo isto deve servir de lição ao novo governo, que pode pautar um debate mais sério e sereno sobre as propostas da Primeira Conferência Nacional da Comunicação (Confecon).

O papa e setores reacionários da Igreja. Em outra prova de sua guinada à direita, José Serra se aliou aos setores mais reacionários e obscurantistas das igrejas, mobilizando padres, pastores e bispos para uma suja campanha contra Dilma, explorando de forma demagógica temas delicados como o aborto e a união civil de homossexuais. Até o papa entrou na baixaria, pregando contra “a candidata do aborto” na reta final do pleito. O Estado é laico, como afirmou Lula. O obscurantismo religioso não vingou, foi derrotado.

As transnacionais e o imperialismo. Na reta final da campanha, a revistaThe Economist e o jornal Financial Times, que tinham mantido prudente distância do pleito no primeiro turno, com a ressureição da possibilidade de vitória no segundo turno resolveram abrir o jogo e declarar apoio a Serra. Os dois veículos, porta-vozes do imperialismo anglo-americano, refletiram a opção e torcida do capital estrangeiro, esperançosos com as sinalizações de que o programa de privatizações seria retomado pelo tucano, que na reta final da campanha admitiu a privatização do pré-sal denunciada por Dilma Rousseff. Foram derrotados.

Fonte: VERMELHO

sábado, 30 de outubro de 2010

Sorrateiramente, AI-5 Digital avança no Congresso Nacional

No início de outubro, em um Congresso Nacional esvaziado enquanto o Brasil discute as eleições, o Projeto de Lei (PL) 84/99 do senador Eduardo Azeredo, do PSDB de José Serra, foi aprovado em duas comissões na Câmara. Na calada da noite, avança projeto de deputado do PSDB para censurar internet e quebrar sigilo de internautas.
Também conhecido como “AI-5 digital”, uma referência ao Ato Institucional nº 5 que o regime militar baixou em 1968 para fechar o parlamento e acabar com a liberdade de expressão, o PL permite violar os direitos civis, transfere para a sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas e ataca a inclusão digital.

O projeto de Azeredo passa também a tratar como crime sujeito a prisão de até três anos a transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação. Isso pode incluir desde baixar músicas até a mera citação de trechos de uma matéria em um blog.

Conheça os principais pontos do projeto do Azeredo.

Quebra de sigilo

Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.

Internet para ricos

Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.

Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet).

Ajudinha aos banqueiros

Um dos argumentos do deputado ficha suja reeleito em 2010 – responde a ação penal por peculato e lavagem ou ocultação de bem –, é que o rastreamento das pessoas que utilizam a internet ajudará a acabar com as fraudes bancárias. Seria mais eficaz que os bancos fossem obrigados a adotar uma assinatura digital nas transações para todos os clientes. Mas, isso geraria mais custos aos bancos e o parlamentar não quer se indispor com eles.

O que acontece agora?

Atualmente, o “PL Azeredo” tramita na Câmara de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara e aguarda a posição do relator Júlio Semeghini, do PSDB-RJ.

A má notícia é que foi esse deputado que garantiu, em outubro de 2009, que o projeto aguardaria o desenrolar dos debates para seguir tramitando. Mas, Semeghini fez o contrário do prometido e tocou o projeto adiante.

Com a provável aprovação, a última alternativa para evitar que vire lei e acabe com a democracia digital no Brasil será o veto do próximo presidente.

Fonte: CUT, por Luiz Carvalho

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

De céticos e cínicos


Artigo escrito pelo sociólogo Emir Sader

Algumas vozes espalham o ceticismo na imprensa, nas universidades, de repente passam do ceticismo ao cinismo, já não importa nada, tudo é ruim, cambalache, tudo é igual, o mundo vai para o pior dos mundos possíveis.

Foi uma atitude que foi amadurecendo ao longo das ultimas décadas, passou-se a achar que o século XX foi um século muito ruim para a humanidade, o pior dos séculos, etc. Uma atitude de melancolia, de desencanto, de desânimo, de abandono da luta, traduzida no ceticismo, na crítica, que se alastra para jovens gerações, precocemente envelhecidas.

Todos os governos, todos os partidos, todos os processos traem, decepcionam, se corrompem. O socialismo teria dado em totalitarismo – e se soma nisso à direita. Os sindicalistas só querem defender seus interesses. A esquerda e a direita são iguais, etc., etc.

Como as teorias parecem ser maravilhosas e as práticas concretas, não, preferem ficar com as teorias – se possível, misturando um pouco de Nietzsche, de Foucault, de Tocqueville. Pronto, o pessimismo está constituído como visão trágica do mundo.

Encontra-se lugar na velha imprensa para escrever, contanto que não se critique a própria velha imprensa, e se concentre em criticar a esquerda – a URSS, Cuba, a Venezuela, Lula, o PT. Terminam fortalecendo o desinteresse pela política, fortalecendo a direita e desalentando os jovens, enquanto ainda mantêm seu prestígio com eles. Depois de um certo momento já se confundem diretamente com a direita.

O ceticismo pode ser liberal, certamente não é marxista. O marxismo parte da realidade concreta, mas sempre na perspectiva da sua transformação. Esse pessimismo, somado ao catastrofismo, fortalece o mundo tal qual ele é, promove a impotência diante da realidade.

Uma análise dialética da realidade supõe a apreensão das contradições que articulam o concreto, desembocando em linhas de ações e não na perplexidade, na impotência, na passividade, na melancolia e no ceticismo.

No momento em que o povo brasileiro, no seu conjunto, pela primeira vez, começa a melhorar substancialmente suas condições de vida e o expressa em um apoio como nenhum governo teve, é triste ver uma parte da intelectualidade de costas para o povo, melancolicamente continuando a pregar que tudo está muito ruim, pior do que antes, brigando com a realidade, em um isolamento total em relação ao povo e ao pais realmente existente.

O otimismo, por si só, não é revolucionário, mas todos os grandes líderes revolucionários foram e são otimistas, porque acreditam sempre nas possibilidades de transformação revolucionária da realidade. Enquanto o ceticismo leva à inação e, muitas vezes, até mesmo ao cinismo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Lembrou 89!

Ver juntos, no meio da massa – cantando, fazendo coro e se abraçando – Chico Buarque, Leonardo Boff, Ziraldo, Oscar Neimeyer, Alcione e tantos sambistas, Alceu Valença, Frei Betto, Marieta Severo e uma pá de outros artistas, foi de emocionar, chegou a lembrar o Lulalá de 89...





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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A nova classe média

Abordagem interessante sobre o perfil da nova classe média, a mídia e o jogo de poder.

"Nos últimos anos, o Instituto Data Popular se transformou em uma das melhores referências do país sobre a nova classe média.

A nova classe média veio para ficar devido a um conjunto de fatores estruturantes, diz Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular.

O primeiro, é a juventude nas classes C, D e E. Fala-se muito no chamado “bônus demográfico” brasieiro – isto é, em um período extremamente favorável em que a maior parte da população estará integrando a população economicamente ativa."

Vale a pena ler na íntegra
aqui ó...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Maria Rita Kehl denuncia “dois pesos” do Estadão

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências de seu artigo: "Fui demitida pelo jornal o O Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?"

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sábado, 2 de outubro de 2010

“Encerramos a campanha com a certeza de que levamos a mensagem da coletividade e da união por onde andamos”, diz Brasileiro

Em uma das últimas reuniões da campanha, realizada na noite de ontem, 30, na Igreja Evangélica Congregação Cristo do Povo de Deus, Chico Brasileiro fez um emocionante relato sobre a jornada da campanha consciente rumo ao Congresso Nacional.

Para ele, a mensagem principal desta campanha foi difundida em todos os cantos. “Tenho uma máxima que trago comigo desde que aprendi a importância da política de que ninguém chega a lugar algum sozinho, e estamos encerrando a campanha com a certeza de que levamos a mensagem da coletividade e da união por onde andamos”, disse.

A campanha de Chico Brasileiro que percorreu vários municípios do Paraná, foi exemplo de que é possível transformar a sociedade através de uma grande corrente do bem, de unidade, e de perseverança. “Esta mensagem coletiva é a de que podemos mudar a sociedade, transformar a comunidade e fazer um mundo melhor a partir da união das pessoas, porque sozinhos nada conseguimos”.

Mas a prática popular e democrática de Brasileiro em sua trajetória política incomodou muitos grupos que representam o poderio econômico e outras práticas políticas.

Chico Brasileiro relatou as dificuldades superadas ao longo da campanha. �Durante estes três meses sofremos muitos ataques, mas tivemos muita perseverança, porque senão soubermos o caminho que queremos chegar, fraquejamos. Neste momento, a perseverança e a convicção de que não estamos sozinhos, nos dão a certeza de que sairemos vitoriosos”.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vale a pena ser comunista

Como muitos já acompanharam pelo blog, nasceu recentemente o PCdoB em Dois Vizinhos e vem crescendo vigorosamente. Nesta semana Bruno Lima, futuro presidente da comissão provisória do partido compartilhou via lista de e-mail um relato sobre a campanha e a atividade comunista na sociedade duovizinhense. Reproduzimos abaixo alguns trechos do relato que comprovam a seriedade, comprometimento e acima de tudo, convicção de que vale a pena ser comunista.

“Camaradas essa eleição ficará marcada para sempre em Dois Vizinhos, pela primeira vez, em 49 anos de emancipação política, tremulou nas ruas da cidade a bandeira do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, fato acompanhado também pela eleição de Chico Brasileiro e Clesio Castanho. Logo após um discurso que fiz num evento político recente em que se encontravam várias autoridades da cidade, como ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores, presidentes de partidos, em torno de 1200 pessoas. Fiquei muito emocionado e feliz com o que aconteceu.

Eu, um simples jovem, trabalhador, pobre, negro e comunista fui ovacionando. Fui chamado para falar em nome do partido que ainda está em formação aqui, e também para pedir votos para os nossos candidatos. Foi muito bom, não porque fui aplaudido e sim porque logo depois cumprimentei e agradeci umas 200 pessoas. Camaradas, não sabia o que fazer, como nunca fui candidato a nada, não sei como é direito essas regrinhas de políticos. Mas com muita educação e respeito cumprimentei e agradeci a todos. Me impressionou como muitas pessoas me disseram que já conheciam o partido. Exemplo de um senhor, bem velhinho, disse ser fã do deputado Aldo Rebelo. Mas o mais importante ainda foi a filiação de 10 pessoas naquela noite.

Dia 03 se aproxima, não tenho nem ideia de como será o resultado para nossos candidatos. Essa eleição foi uma experiência que nunca esquecerei. [...] Conheci muita gente, gente sofrida, trabalhadora, honesta... Valeu... Agradeço em especial ao Clesio, que foi parceiro,ao Ceni que quando precisei, não hesitou em me ajudar, também ao Bobato, com quem falei algumas vezes, ao Chico Brasileiro, um cara que eu não conhecia, e que hoje defendo com unhas e dentes. O nosso deputado, a Inês da campanha do Chico, ao pessoal do Clesio, ao pessoal de Ceni. A minha gente de Dois Vizinhos também obrigado a todo mundo muito Obrigado... valeu a pena agora é esperar o resultado. Tenho a certeza da vitória.”

BRUNO LIMA
Dois Vizinhos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Na hora do voto

O que motiva o voto do eleitor brasileiro? Na sua estreia, o blog Esfera Pública fez uma entrevista com o professor Emerson Cervi, cientista político da UFPR, buscando respostas para entender como o cidadão pensa e age a poucos dias de uma nova eleição que definirá os rumos do país.

Leia a entrevista na íntegra publicada originalmente no blog Esfera Pública

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Outra vez, tucano Beto Richa impugna nova pesquisa Datafolha

O candidato ao governo do Paraná pelo PSDB, Beto Richa, acabou de conseguir nova liminar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impugnando pesquisa do Datafolha, que seria divulgada amanhã (quarta, 29).

Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela RPC TV/Globo, a sondagem do Datafolha termina amanhã 1490 entrevistas sobre a disputa pelo Palácio Iguaçu.

O curioso nisso tudo é que a empresa de pesquisa apresentou o mesmo registro anterior, que já fora objeto de questionamento pelo tucano.

Pelo jeito, o Datafolha/RPC TV e Beto Richa não desejam revelar os números sobre a corrida eleitoral no Paraná.

Na semana passada, o tucano havia proibido a veiculação de rodada de pesquisa do Datafolha, Vox Populi e Ibope.

Fonte: Esmael Morais

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A melhor opção para o País

Por Luiz Manfredini

As sucessões presidenciais no Brasil, já a partir da posse do Marechal Floriano Peixoto, em 1891, contestada pelas elites agrárias, sempre ocorreram sob tensões as mais variadas, algumas delas traumáticas. Em 1930, por exemplo, a sucessão do Presidente Washington Luiz provocou uma revolução, chefiada por Getúlio Vargas. Em novembro de 1937, dois meses antes das eleições, o próprio Getúlio, através de um golpe, instaurou a ditadura do Estado Novo. Mês e pouco antes das eleições presidenciais de 1945, Getúlio foi deposto sob a suspeita de querer manter-se no poder. Juscelino Kubitshek só tomou posse, em janeiro de 1956, garantido pelos tanques do Ministro da Guerra, General Teixeira Lott, pois houve quem conspirasse contra. A posse do Vice-Presidente João Goulart, em meados de 1961, devido à renúncia do Presidente Jânio Quadros, quase provocou uma guerra civil no País. Mesmo sob a ditadura militar, apesar de seu aparente monolitismo, as sucessões envolviam tensões secretas que colocavam os quartéis sob fervura.

Mas o Brasil mudou após a derrubada do regime militar, em 1985. A estabilidade democrática desde então vigente remeteu, ao menos até agora, as tensões sucessórias ao arquivo morto da política nacional. Ainda assim, a sucessão do Presidente Lula contém dramaticidade singular, ou seja, se realiza mediante o duro confronto entre dois projetos antagônicos para o Brasil. Como disse o sociólogo Emir Sader, as eleições presidenciais de outubro definirão “se o governo Lula é um parêntese, com o retorno das coalizões tradicionais que governaram o Brasil ao longo do tempo, ou se é uma alavanca para, definitivamente, sair do modelo neoliberal e construir uma sociedade justa, solidária, democrática e soberana”.

Não há como camuflar a realidade desse confronto. De um lado, apresenta-se o projeto da oposição neoliberal, com seu ideário predatório dos direitos sociais, devastador do Estado, privativista e autoritário, alinhado à hegemonia norte-americana. A candidatura José Serra o representa. De outro lado, o projeto liderado pela ex-ministra Dilma Roussef, de continuidade e aprofundamento das conquistas do Governo Lula, comprometida com o fortalecimento do Estado como indutor do desenvolvimento, com amplas e profundas políticas sociais, com o acelerado crescimento econômico associado à melhor distribuição de renda e redução das desigualdades e com a manutenção da inserção soberana do Brasil no contexto internacional. O jogo eleitoral, portanto, está muito além de meramente cotejar os atributos pessoais dos candidatos (ainda que eles tenham importância).

No confronto que se estabelece entre esses dois projetos antagônicos para o Brasil não há como fugir da comparação entre os anos FHC e os anos Lula. Eles representaram, afinal, a aplicação concreta das duas linhas em disputa, com José Serra e Dilma Roussef desempenhando papel estratégico, ele como ministro do Planejamento e da Saúde de FHC, ela como ministra das Minas e Energia e, depois, da Casa Civil de Lula.

Do simbólico ao concreto, o Brasil de Lula deu um salto gigantesco no desenvolvimento político e socioeconômico

A eleição de Lula representou, de fato, avanços sem precedentes para o Brasil, a começar pelo plano simbólico. A simples existência de um presidente egresso da classe operária, ex-metalúrgico e retirante nordestino, lançou os trabalhadores a uma visibilidade e um protagonismo nunca atingidos. Getúlio foi venerado pelos trabalhadores até décadas após sua morte (e ainda hoje pelos mais antigos). Mas o “velho” não era um deles, era um rico estancieiro gaúcho.

No entanto, foi no plano concreto que as conquistas do Governo Lula mostraram-se implacavelmente categóricas. Representaram, de fato, um salto gigantesco no desenvolvimento político e sócio-econômico do Brasil, sob a coordenação da então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef. Ela própria, agora candidata à Presidência da República, assim define o modelo que ajudou a construir:

“Desfrutamos de estabilidade econômica, agora com grandes reservas internacionais. Se antes íamos de pires na mão ao FMI pedir empréstimos, hoje não apenas pagamos a dívida como emprestamos dinheiro a esse organismo internacional. Recuperamos a autoconfiança e o prestígio político e econômico no mundo. O Estado brasileiro retomou sua capacidade de planejar e de integrar-se com o setor produtivo. O crescimento do Produto Interno Bruto acelerou. O número de famílias abaixo da linha de pobreza decresceu. Milhões de pessoas ingressaram na classe média, na economia formal e no mercado de consumo de massa. A aceleração do desenvolvimento econômico e social foi alcançada com controle da inflação, redução do endividamento do setor público e diminuição da vulnerabilidade das contas externas do país diante de choques internacionais”.

Os indicadores saltam aos olhos. A geração de empregos formais, por exemplo, deverá fechar os oito anos do governo Lula na casa dos 14 milhões de novos postos de trabalho, enquanto na era FHC não passou de 780 mil. Desde 2003, o rendimento médio dos trabalhadores cresceu 18,25% em termos reais, com o salário mínimo saltando dos 64 dólares com FHC para os 290 dólares ao final do governo Lula. O Bolsa Família já atende mais de 12 milhões de famílias, contribuindo decisivamente para a redução da pobreza extrema de 12% em 2003 para 4,8% em 2008. Aliás, na mobilidade social é que estão os indicadores mais impressionantes. Se na era neoliberal de FHC dois milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com Lula esse total elevou-se para 23 milhões de brasileiros, enquanto que outros 31 milhões foram engordar a classe média.

Ao invés do apagão e do racionamento da era FHC, o Governo Lula estendeu a energia elétrica, através do programa Luz para Todos, a mais de 10 milhões de pessoas do meio rural. Em cinco anos de vigência, o Prouni ofereceu quase 700 mil bolsas de estudo para estudantes pobres em 1,4 instituições privadas de ensino superior. Eis uma área em que os dois projetos se mostraram diametralmente opostos: a educação. No Governo do metalúrgico Lula foram criadas dez universidades federais, 45 extensões universitárias e nada menos que 214 escolas técnicas. Nos anos neoliberais de FHC, o sociólogo, nada. Não é por menos que o número de estudantes universitários no Brasil tenha crescido 46% nos últimos seis anos. Estima-se que a posse de um diploma universitário possibilite aumento de cerca de 170% na renda de um trabalhador.

A insuspeita revista britânica The Economist – insuspeita por representar o pensamento neoliberal – cotejou ambos governos, chegando a conclusões, digamos, terminantes. Mostrou, por exemplo, que sob Lula, o risco Brasil despencou dos 2.700 pontos sob FHC para apenas 200, que a dívida com o FMI foi paga e os valores e reservas do Tesouro Nacional saltaram dos US$ 185 milhões negativos no Governo neoliberal para US$ 160 bilhões positivos nos últimos anos. Embora ainda bastante elevada, a taxa de juros Selic caiu em mais da metade dos 27% da administração tucana. Durante as três crises mundiais ocorridas durante seu governo, FHC aumentou os impostos, desvalorizou os salários e endividou-se ainda mais com o FMI. O Governo Lula sofreu, no ano passado, a maior crise do capitalismo mundial desde 1929. Sua receita: reduziu impostos, aqueceu a economia, dispensando empréstimos externos. O Brasil foi dos primeiros países a superar as dificuldades advindas da crise.

A atitude dos governos tucanos com relação aos movimentos sociais é a repressão e a criminalização. O ponto alto ocorreu no Pará governado pelo tucano Almir Gabriel, com o massacre dos trabalhadores rurais sem terra em Eldorado dos Carajás, do qual resultaram 19 mortes. Em São Paulo, mais recentemente, sob o governo José Serra, a PM foi lançada contra professores em greve. O Presidente Lula sempre dialogou com o movimento social. Suas políticas públicas resultaram de nada menos que 72 conferências nacionais diálogo.

Em outubro, o Brasil escolherá entre a rota virtuosa traçada nos últimos anos ou se vai por um freio nas recentes conquistas sociais e econômicas.

O avanço civilizatório que o governo Lula vem proporcionando ao Brasil, demonstrando, nas palavras de Dilma Roussef, que “estabilidade monetária, crescimento, empregos com carteira assinada, investimentos públicos e privados e inclusão social acelerada não eram coisas inconciliáveis”, expressa não apenas vontades individuais (embora elas existam e sejam importantes), mas um projeto articulado e consistente para o País a partir da visão democrática e progressista – e por isso generosa – das forças políticas que dão sustentação ao governo. Um projeto que implica alterações de fundo na sociedade brasileira, cobra continuidade para enraizar-se e tornar-se verdadeiramente estruturante de um novo Brasil, includente, soberano, democrático e de progresso social. Garantir esse rumo ou mudá-lo: eis o sentido mais essencial e de alcance estratégico que os brasileiros farão em três de outubro.

Os brasileiros emitem sinais inequívocos de que estão satisfeitos com o governo Lula e desejam a continuidade de suas políticas. Os índices dessa aprovação têm batido recordes seguidos e alcançam mais de 90% (contando os que julgam o governo regular, o que não significa desaprovação). Mas o projeto liderado por Dilma Roussef não é, como ela própria diz, “oferecer mais do mesmo em relação ao que o Brasil viveu nos últimos anos. É a continuidade da mudança, é continuar mudando para melhor – o emprego, a renda, a saúde, a segurança pública, a educação, a eliminação da pobreza extrema, a inserção de milhões e milhões de brasileiros na classe média, o combate à desigualdade entre as pessoas, os gêneros, as etnias e as regiões”.

Segundo a ex-ministra Dilma Roussef, a nova etapa do desenvolvimento brasileiro resultante do aprofundamento das conquistas do governo Lula começará pela educação, “um dos gargalos para o desenvolvimento sustentado e para a elevação do padrão de vida dos brasileiros”. Essencial será manter e desenvolver a política agressiva de expansão da indústria e do setor de serviços e incrementar os investimentos em pesquisa, inovação e política industrial, com ênfase na biotecnologia, agroenergia e fármacos, setores considerados de ponta. A meta é fortalecer o tripé que une empresas privadas, institutos tecnológicos e universidades.

O projeto encabeçado por Dilma Roussef e que agrega as forças democráticas e progressistas do País reafirma a disposição de reforçar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo a ex-ministra, “em apenas três anos, o mais bem-sucedido programa de governo voltado para a infraestrutura quase duplicou a participação do investimento público no PIB brasileiro e redimensionou o padrão de parceria entre os setores público e privado.” Com isso o novo governo seguirá incrementando nas grandes cidades serviços públicos fundamentais como água e esgoto, devolvendo a paz social, ampliando o acesso ao esporte, lazer e cultura e oferecendo transporte acessível e ambientalmente sustentável.

A manutenção do projeto liderado pelo Presidente Lula terá amplas e profundas repercussões internacionais, sobretudo na América Latina, onde a influência de um Brasil democrático, progressista, defensor da soberania dos povos e das nações e amante da paz é uma das garantia de que a maioria dos países do sub-continente seguirão sua marcha afirmativa de progresso social e independência nacional.

Mobilização e protagonismo em torno de bandeiras classistas de importância estratégica

Os trabalhadores não podem ser indiferentes ao que estará em jogo nas eleições de outubro, limitando-se a contemplar os acontecimentos e, quando muito, restringindo seus pleitos a interesses meramente corporativos de alcance imediato. Afinal, serão eles os principais beneficiários ou as vítimas do projeto que sair vitorioso nas urnas. A CTB, que luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na defesa da soberania do Brasil e na valorização do trabalho, já tomou posição. Em 30 de julho último sua direção plena decidiu apoiar a candidatura da ex-ministra Dilma Roussef. “A CTB reconhece que, no campo progressista, a candidatura de Dilma Rousseff é a que reúne condições políticas efetivas para derrotar o candidato neoliberal do DEM/PSDB/PPS, José Serra, e dar novo impulso ao processo de mudanças inaugurado pelo presidente Lula e seus aliados”, afirma documento emitido pela central.

Segundo Nivaldo Santana, Presidente em exercício da CTB, “a luta por um projeto nacional de desenvolvimento, do qual a vitória de Dilma Roussef é parte, cobra dos trabalhadores maior mobilização e protagonismo em torno de bandeiras classistas de importância estratégica”. Neste sentido, foi de enorme importância a realização, no inicio de junho último, em São Paulo, da II Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), convocada pelas seis mais representativas centrais sindicais do País. Reunindo milhares de lideranças de diferentes tendências políticas e ideológicas, a conferência debateu e definiu uma plataforma unificada da classe trabalhadora para a intervenção nas eleições de outubro e nas lutas vindouras. E produziu uma agenda encaminhada à ex-ministra Dilma Roussef durante a plenária Mulheres Trabalhadoras com Dilma Presidenta, realizada em último dia 17 de agosto, em São Paulo.

A agenda reúne um conjunto de propostas voltadas para a construção de um vigoroso desenvolvimento sócio-econômico no Brasil, com o Estado no papel de indutor e promotor. Disso decorre, entre outras iniciativas, a efetivação de reformas estruturais. A reforma tributária, visando a progressividade dos impostos, taxação das grandes fortunas e propriedades e a democratização do Conselho Monetário Nacional; a política, com o financiamento público das campanhas, o voto em lista partidária e o fim das cláusulas de barreira; a reforma agrária, com o fortalecimento da agricultura familiar, por meio de crédito e preço mínimo e democratizando o acesso à terra; a urbana, centrada no combate ao déficit habitacional e a construção de cidades sustentáveis. A agenda ainda inclui a garantia de educação pública e gratuita para todo o povo brasileiro, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

Os sindicalistas também defendem a regulamentação do sistema financeiro, ratificação da Convenção 158 da OIT, o fim do fator previdenciário, valorização dos servidores públicos, mantendo os acordos firmados com as entidades sindicais do funcionalismo e as políticas de reestruturação do Estado, via concurso público, uma profunda alteração na política de comunicação, combatendo os monopólios midiáticos e fortalecimento das mídias alternativas e garantir que os recursos do pré-sal sejam utilizados para a educação, erradicação da pobreza e combate às desigualdades sociais.

A Agenda da Classe Trabalhadora, que orientará a conduta do sindicalismo classista não apenas nas eleições do momento, mas no curso das demais lutas, deverá também sustentar a eleição de senadores e deputados (federais e estaduais), alinhados com ela alinhados Afinal, a vitória de Dilma em outubro estará incompleta se não for acompanhada pela eleição de senadores e deputados compromissados com a causa democrática e progressista dos trabalhadores. Com o apoio de uma extensa e convicta bancada de parlamentares, o novo governo vencerá mais facilmente os obstáculos conservadores no parlamento, driblando negociações tortuosas, muitas vezes à custa de concessões importantes.

Luiz Manfredini é jornalista e escritor em Curitiba, membro do Conselho Editorial da revista Princípios, representante da Fundação Maurício Grabois no Paraná e autor de As Moças de Minas”

Cerca de 500 pessoas reuniram-se em Pato Branco para encontro com Chico Brasileiro






Neste domingo (26) cerca de 500 apoiadores da candidatura à câmara federal do comunista Chico Brasileiro estiveram reunidos em Pato Branco. Os amigos, militantes do PCdoB e apoiadores de diversas frentes sociais deram a largada para a reta final campanha. O evento aconteceu no pavilhão do bairro jardim Primavera e todos foram chamados para o trabalho coletivo nestes dias que antecedem o pleito de 2010.


“Nesta caminhada encontramos muitos amigos que acreditaram nessa candidatura, que não conta com uma campanha milionária, mas sim, acima de tudo, é uma campanha de ideias, de consciência política e tem a convicção de que pode melhorar nosso estado e o nosso país”, ressaltou Chico Brasileiro durante seu discurso de grande entusiasmo, já que, segundo pesquisas, a candidatura está entre as prováveis vitoriosas da coligação.


Brasileiro reafirmou aos patobranquenses seu compromisso com a cidade e com toda a região Sudoeste, rebatendo o discurso de que candidato tem que ser de um ou outro município. “Eu não vou ser deputado de um único município, mas serei o representante de todos que apoiaram essa campanha”, afirmou, lembrando a todos que não se pode mais aceitar candidatos que envergonham a população, por isso a necessidade do voto limpo e consciente.


Durante o encontro Chico Brasileiro também abonou mais de 15 novas filiações ao PCdoB e conversou com os sudoestinos, que estão empolgados com a vitória.


Também estiveram presentes no encontro o candidato a deputado estadual, Clesio Castanho, da cidade de Francisco Beltrão, e diversas lideranças de municípios vizinhos como Chopinzinho, Foz do Jordão e Clevelândia.

sábado, 25 de setembro de 2010

O ranking dos deputados

A pouco mais de uma semana das eleições, surge uma nova lista dos prováveis deputados estaduais e federais eleitos em 3 de outubro.

Mesmo que a Assembléia Legislativa esteja em “recesso branco” até as eleições, as listas corre de mão em mão.

A lista pode ou não “bater” porque para dizer quem serão realmente os eleitos depende não só da votação de cada um, mas dos votos totais e dos cálculos de sobras das coligações e partidos.

Há que se ressaltar que as duas listas têm bem mais que 30 (número de cadeiras do Paraná na Câmara Federal) e 54 (número de cadeiras na Assembléia Legislativa) nomes.

Deputados federais

Do “chapão da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos: Hermes Parcianello (Frangão), Zeca Dirceu, Fernando Giacobo, Osmar Serraglio, Odilio Balbinotti, Moacir Micheletto, Angelo Vanhoni, Chico da Princesa, Assis Couto, Marcelo Almeida, André Vargas, Airton Roveda, Reinhold Stephanes, Andre Zacharow, João Arruda, Wilson Picler e Chico Brasileiro.

Do “chapão” da coligação que apóia Beto Richa estão na lista: Luiz Carlos Hauly, Nelson Meurer, Cida Borghetti, Rubens Bueno, Sandro Alex, Dilceu Sperafico, Francischini, Eduardo Sciarra, Luiz Carlos Setim, Abelardo Lupion, Cezar Silvestri, Alfredo Kaefer, Affonso Camargo, Pastor Oliveira, Luiz Nishimori, Luciano Pizzato, João Destro e Paulo Rosemann.

Do PTB/PRP poderiam ser eleitos: Alex Canziani e Dirceu Manfrinatto; do PSC: Ratinho Jr., Takayama, Leite e Nelson Padovani; do PV: Jose Turozi e Rosane Ferreira; e do PSB: Aldair Rizzi e Irani Pereira.

Deputados estaduais

Do “chapão” da coligação que apóia Osmar Dias poderiam ser eleitos:

Alexandre Curi, Nereu Moura, Artagão Junior, Luiz Cláudio Romanelli, Jonas Guimarães, Luciana Rafagnin, Ademir Bier, Teruo Kato, Luiz Carlos Martins, Augustinho Zuchi, Enio Verri, Anibelli Neto, Cleiton Kielse, Professor Lemos, Péricles, André Bueno, Beti Pavin, Nelson Luersen, Pugliesi, Scanavaca, Jozaine Baka, Padre Valter Pegorer, Gilberto Martin, Stephanes Jr., Toninho PT, Luiz Eduardo Cheida, Caito Quintana, Nanci Rafagnin, Tadeu Veneri, Rafael Grecca e Chico Noroeste.

Do “chapão da coligação que apóia Beto Richa poderiam ser eleitos: Valdir Rossoni, Durval Amaral, Nelson Garcia, Luiz Accorsi, Hussein Bakri, Rose Litro, Elio Rusch, Edson Prazcyk, Plauto Miró Guimarães, Dr. Batista, Mara Lima, Mauro Moraes, Nelson Justus, Hermas Brandão Junior, Ney Leprevost, Guto Silva, Adelino Ribeiro, Miltinho Puppio, Bernardo Ribas Carli, Pedro Lupion, Duílio Genari, Francisco Buhrer, Pedro Claro, Evandro Junior, Samis Silva, Ademar Traiano, Luiz Malucelli, Baratter e Osmar Bertoldi.

Do PPS: César Silvestri Filho, Marcelo Rangel, Douglas Fabrício, Felipe Lucas e Alceuzinho Maron; do PTB/PRP: Fabio Camargo, Mozart Lopes e Padre Roque; do PSC: Marla Tureck, Amauri Johnsson, Flavio Ferrari, Clovis Distefano e Adão Bohenik; do PV: Kosmos, Roberto Acciolli e Pedro Paulo Bazana; e do PSB: Gilberto Ribeiro, Reni Pereira, Danilson e Wilson Quinteiro.

Fonte horaH News

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Megafone!

O presidente Lula não poupou ataques a mídia golpista durante comício de campanha da candidata Dilma no último sábado (18), em Capinas (SP). Além das críticas, o presidente anunciou que nesta sexta-feira (24) irá à Bolsa de Valores bater o martelo na maior capitalização da história do capitalismo, a da Petrobras. Emocione-se com a declaração do presidente e ajude a espalhar a notícia.

Fonte: Vermelho

A palavra de Lula e o compromisso de Osmar




O presidente Lula esteve ontem em Curitiba, junto com Dilma Rouuseff(PT), para realizar mais um comício em apoio a Osmar Dias(PDT). O evento, que reuniu mais de 20 mil pessoas, foi realizado no Sítio Cercado, zona sul de Curitiba. A presença de Lula no Paraná, hoje ele estará em Maringá, ocorre no momento de virada da campanha de Osmar Dias, que cresce em todo estado e em Curitiba e região metropolitana.

Continue lendo no blog do camarada Milton Alves

Dilma desabafa e coloca "jornalismo" da Folha em seu devido lugar

Ela até que aguentou a pressão por bastante tempo e manteve a serenidade de quem sabe que a batalha eleitoral é um jogo duro. Mas nesta segunda-feira (20), a presidenciável Dilma Rousseff (PT) resolveu desabafar e, numa fala enfática, criticou com veemência o jornal Folha de S. Paulo que vem atacando sua candidatura de forma sistemática com calúnias e matérias manipuladas.

Desde o início da campanha eleitoral, a Folha publica diariamente pesados ataques à candidatura de Dilma, seja nos espaços de opinião ou nos textos jornalísticos. Os ataques são sempre eivados de parcialidade, má-fé e distorções escandalosas com claros objetivos eleitorais.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Intérprete de Guevara no cinema visita MST e se encontra com Dilma

O ator e produtor Benicio Del Toro está no Brasil. Portorriquenho de nascimento, Del Toro, que vive nos Estados Unidos, faz a terceira visita ao Brasil motivado pelo interesse em desenvolver um trabalho com o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para o cinema.

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PCdoB cresce em Dois Vizinhos

Há poucos dias de ser nomeado no TRE, o membros do nascente Partido Comunista do Brasil de Dois Vizinhos comemoram o fato de já terem feito 22 filiações. O futuro presidente da Comissão Provisória é o jovem trabalhador e vice-presidente do Conselho Municipal de defesa dos direitos da criança e adolescentes, Bruno Felipe.

Para os comunistas, isso é prova de que quando o partido se joga com coragem na luta política, de forma consequente e determinada, o partido cresce de forma orgânica e atrai pessoas com as mais nobres intenções.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Membros da direção estadual do PCdoB fazem reunião em Pato Branco




Neste final de semana o presidente estadual do PCdoB, Milton Alves, juntamente com o secretário de Organização, Madson Oliveira, estiveram em Pato Branco e participaram de um encontro que reuniu a militância comunista da cidade.

O clima da reunião foi de bastante entusiasmo e otimismo com as candidaturas majoritárias e também com o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos dois candidatos comunistas à Câmara Federal, Chico Brasileiro e Ricardo Gomyde.

Milton Alves, destacou os números que mostram a vitória ainda no primeiro turno da candidata Dilma Rousseff, “mesmo com mais uma tentativa de golpe, apoiada pela grande mídia, a direita não está conseguindo o impacto que gostaria para desconstruir o ótimo desempenho de Dilma”, comentou Milton, que também compartilhou com os presentes a notícia recente que havia saído da nova pesquisa em que mostrou o candidato Osmar Dias rumo à virada em cima do tucano Beto Richa.

Em relação às outras candidaturas, Milton reforçou a boa perspectiva do PCdoB de ampliar o número de comunistas na Câmara, que pode chegar a 20, e no Senado com a perspectiva de eleger três representantes.

No âmbito regional, o coordenador do PCdoB no Sudoeste, Nereu Ceni, também fez um panorama da campanha de Chico Brasileiro, e instigou os militantes no trabalho de convencimento e corpo a corpo na reta final da disputa. Segundo Ceni, nos próximos dias será marcada nova visita de Brasileiro na região.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Não importa quanto tempo passe...

Gleisi Hoffmann volta à região e intensifica campanha na reta final *


Gleisi caminhou pelo centro de Pato Branco acompanhada de lideranças locais

Pato Branco – A candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, esteve ontem em Pato Branco e região para um série de encontros com eleitores e lideranças políticas. A agenda da candidata começou em Pato Branco com uma reunião em uma escola particular da cidade. Gleisi falou sobre os desafios do Estado nos próximos quatro anos e expôs seus planos de trabalho caso seja eleita senadora. “Viemos fazer essa visita de rua, conversar com os comerciantes, com a população num momento importante que é essa reta final”, disse.
Depois, Gleisi seguiu em caminhada pela praça Presidente Vargas e pela rua Guarani cumprimentando eleitores e visitando comércio. Em entrevista ao Diário, Gleisi afirmou estar animada com os números de intenções de votos. “Acho que a campanha tem crescido, estou muito animada, mas temos que continuar trabalhando firme”, revelou.

Lideranças
A visita de Gleisi Hoffmann a Pato Branco coincide com a nova série de investidas da coligação que apoia o candidato ao governo do Estado, o senador Osmar Dias (PDT). Desde a visita do presidente Lula ao Paraná, na última quinta-feira, em Foz do Iguaçu, que pedetistas, peemedebistas e petistas somam forças para ampliar as margens da campanha e reduzir a diferença de 13 pontos que separam o senador do primeiro colocado nas pesquisas, o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
Prova disso foi que na manhã de ontem uma grande comitiva de políticos acompanhava a candidata em sua caminhada, entre eles, o prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó (PDT), o prefeito de Realeza e presidente da Amsop, Eduardo Gaieviski, e o presidente do PCdoB, Nereu Ceni. “É um momento importante, decisivo na eleição, e nós estamos reforçando nosso trabalho no Sudoeste, em especial na cidade de Pato Branco”, disse Gleisi.

Voto fechado
Gleisi mostrou ainda muito otimismo com o trabalho da presidenciável, Dilma Rousseff (PT), líder nas pesquisas, e do presidente Lula no Paraná. Para ela, a visita recente de Dilma e Lula deu início a uma nova fase da campanha no Estado e, na expectativa de novas pesquisas de opinião, revelou os planos para as próximas três semanas. “É de muito trabalho, pedindo voto para a Dilma, para o Osmar. A forma com que estamos fazendo essa campanha, de maneira unificada, eu acredito que nós vamos dar uma virada. A gente sente que o pessoal está aderindo e temos um clima muito positivo. Mas temos muito trabalho pela frente e a ideia é andar bastante, pedir muito voto para atingir o nosso objetivo que é vencer esta eleição”, concluiu a petista.

Região
Ainda durante o dia de ontem, Gleisi visitou os municípios de Mangueirinha, Clevelândia e Dois Vizinhos.

* Matéria e foto publicadas originalmente no jornal Diário do Sudoeste desta quinta-feira (09/09/10).

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

É hora de garantir a eleição de Chico Brasileiro, Dilma e Osmar

Por Nilton Bobato*

Entramos na reta final da eleição 2010. Mais do que nunca este é o momento de nos integrarmos às mobilizações da campanha em Foz do Iguaçu e em todo o Paraná. É chegada a hora de garantir a eleição de Chico Brasileiro para a Câmara Federal, eleger já no primeiro turno Dilma presidente e virar o jogo no Paraná colocando Osmar à frente do playboy tucano e suas pesquisas.

Para isso cada voto é importante, cada movimento é fundamental. Vamos nos organizar, reservar um horário de nosso dia, participar das mobilizações de campanha, se integrar aos arrastões nos bairros e nos semáforos. Vamos colocar o cartaz, a placa, o bunner ou a bandeira na frente de casa. Vamos colar o adesivo no carro, visitar amigos e parentes, contatar outros parentes e amigos que residam em outros municípios, enviar e-mails, mensagens de Orkut, facebook, twitter... É hora de conquistar aqueles votos indecisos, reverter outros e não perder a chance histórica de eleger um deputado federal com os compromissos, a trajetória, a ética e a qualidade de Chico de Brasileiro.

Em Foz, procure o comitê central da campanha: Rua Marechal Floriano, 1.562, sala 03 – Esquina com Jorge Sanways – Fone (045) 3029 1364.

Além disso, a campanha CHICO BRASILEIRO 6513 tem comitês ou coordenações em 86 cidades do Paraná. Procure a mais próxima de você. Mais informações acesse www.chicobrasileiro.com.br

METAS PARA SEREM SUPERADAS

A campanha CHICO BRASILEIRO 6513 está superando todas as metas traçadas. Planejamos a campanha para 50 municípios e hoje já temos campanha organizada em 86 cidades, com pelo menos 15 dobradas com candidatos(as) a deputados(as) estaduais, além das campanhas direcionadas para os setores da odontologia, saúde, colônia árabe, cultura, técnicos agrícolas, corretores de imóveis, professores e servidores federais, em todo o Estado do Paraná. Com isso ampliamos a expectativa inicial de atingirmos fora de Foz do Iguaçu 20 mil votos, elevando nossos cálculos para entre 35 mil e 40 mil. Somando com a expressiva votação possível em Foz do Iguaçu, principal base política de Chico Brasileiro, estimada em 60 mil votos, as chances de eleição de Chico Brasileiro são concretas.

Chico Brasileiro lidera em Foz do Iguaçu, segundo nossos sistemas de acompanhamento da eleição (telemarketing e enquetes realizadas no TTU) e nossos estudos estimam alcançarmos entre 38 a 42% das intenções de votos no final de setembro. Cabe lembrar, ainda, que nossa campanha tem um grande eleitorado consolidado e sólido, resultado do trabalho da militância e da confiança da cidade no nome de Chico Brasileiro.

Para se ter um dado numérico comprovando a tese de que a campanha CHICO BRASILEIRO 6513 caminha para a vitória, o serviço de telemarketing da campanha, com 11 mil ligações feitas no mês de agosto, a candidatura de Chico Brasileiro tem aceitação positiva de 62% dos entrevistados com manifestações de apoio, contra apenas 4%
que afirmaram não apoiar. Os demais se declararam indecisos.

A campanha ganhou a cidade de Foz do Iguaçu e se ampliou enormemente em todas as cidades da região. Lideranças locais estão aderindo ao projeto de eleger CHICO BRASILEIRO no dia 03 de outubro. Pesquisas mostram Chico Brasileiro muito bem posicionado em Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e em Medianeira.

AS MENTIRAS SOBRE A ELEIÇÃO

É normal campanhas de grande apoio, como a de Chico Brasileiro, atraiam ataques de adversários, na tentativa de criar constrangimentos a candidatura e aos nossos apoiadores. Desde candidatos desesperados, com suas contas numéricas confusas, apresentando pesquisas diversas com resultados contestáveis e claramente forjados ou difundindo pela cidade que é possível se eleger com 35 mil votos, o que é mentira,
pois o Deputado Federal eleito com menos votos na última eleição fez aproximadamente 63 mil. Ninguém se elegerá Deputado Federal nessa eleição com menos de 75 mil votos.

Não há mágica. Por exemplo, no PSC de Ratinho Júnior ou no PTB de Alex Canziani, a conta é ainda mais complicada do que nas duas grandes coligações. Não vamos falar do PTB onde todos os candidatos trabalham para eleger Canziani, mas vejamos o exemplo do PSC. Na última eleição Ratinho Júnior não atingiu 200 mil votos e mesmo que cresça
dificilmente ultrapassará esta marca que é o limite histórico dos puxadores de votos no Paraná. Portanto Ratinho deverá se garantir sozinho e seu partido inteiro junto realmente poderá fazer uma segunda cadeira, podendo até chegar a um terceiro deputado federal eleito, mas vejam quem disputa essa cadeira: o deputado Takayama (que na última eleição atingiu aproximadamente 93 mil), os empresários Nelson Padovani e Edmar Arrruda, duas das campanhas mais caras do Estado do Paraná e o ex-goleiro Raul Plassmann. São desses que o Professor Sérgio terá de ganhar. Conseguirá isso com 40 mil votos, conta que alega alcançar?

POR QUE CHICO BRASILEIRO PODE CONSEGUIR

MAIS DE 80 MIL VOTOS E SE ELEGER?

A coligação UNIÃO PELO PARANÁ composta por PCdoB, PMDB, PT, PDT e PR, onde está Chico Brasileiro, deverá fazer a maior bancada de federais do Paraná. Se levarmos em conta o número de votos que estes partidos fizeram juntos em 2006, a coligação tem potencial para superar os 2,7 milhões de votos, o que significa a eleição de 14 deputados federais de forma direta e pelo menos mais um ou dois na sobra, o que
corresponde a mais da metade das vagas.

Destas possíveis 15 ou 16 cadeiras ocupadas por candidatos da coligação, 10 ou 11 devem ser dos chamados “candidatos puxadores de votos”, com potencial para fazer mais de 100 mil votos cada. São eles: REINHOLD STEPHANES, MICHELETO, BALBINOTI, MARCELO ALMEIDA, FRANGÃO, ANDRÉ VARGAS, VANHONI, ZECA DO PT, GIACOBO E CHICO DA PRINCESA, podendo incluir aí o OSMAR SERRAGLIO. Ou seja, não vamos disputar
estas 11 vagas, restam 4 (quatro) para candidatos com votações entre 70 e 90 mil votos, que são poucos e entre eles está CHICO BRASILEIRO. Com 80 mil votos garantimos a eleição.

Nossa campanha precisa portanto repetir a votação que historicamente os candidatos a deputado federal que são vice-prefeito em Foz do Iguaçu conseguem: próximo de 40% dos votos locais, algo em torno de 65 mil votos. Os demais votos Chico Brasileiro buscará nos 86 municípios que organizou a campanha, a maioria ancorada na militância de quadros do PCdoB e aliados históricos amplamente comprometidos com o projeto
eleitoral.

CAMPANHA COM BASE SÓLIDA

A base da campanha de Chico Brasileiro em todo o Paraná é o PCdoB, principalmente nas cidades em que o Partido possui lideranças históricas como em Pato Branco com o arquiteto Nereu Ceni, três vezes vereador, presidente da Câmara local e duas vezes candidato a prefeito. Decidiu não sair candidato para apoiar Chico Brasileiro.

Em Francisco Beltrão a candidatura de Chico Brasileiro é organizada com a dobrada com o candidato a deputado estadual Clesio Castanho (PCdoB), campanha que percorre todos os municípios do Sudoeste.

Na região de Laranjeiras do Sul a campanha é organizada por professores e estudantes da Universidade Fronteira Sul, assim como em Guarapuava a base é dentro da Unicentro. A campanha se estende a todos os municípios da região da Cantu, como Foz do Jordão, Palmital, Nova Laranjeiras, Candói, Virmond e Cantagalo.

Em Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Toledo, organiza-se campanhas fortes a partir das bases construídas dentro da Unioeste. Em Cascavel entre os apoiadores está o diretor do campus da Unioeste. A partir de Cascavel a campanha se estende a todos os municípios do entorno de Cascavel até Assis Chateubriand, Palotina, Maripá, Terra Roxa e Guaíra.

Na região de Maringá, a base da campanha está na UEM com apoios fundamentais do grupo que recentemente elegeu o reitor da Universidade. Na região Noroeste a campanha se organiza também em cidades como Campo Mourão, Sarandi e Nova Esperança.

Em Curitiba a campanha conta como base militantes do movimento social organizados em entidades como a Cebrapaz, Fepal, colônia árabe, professores e pessoas tradicionais como o empresário Marwan, o livreiro Chain, a militante palestina Amina, o jornalista Luiz Manfredini, a ex-presidente da UPE, Fabiana Zelinski, a cantora atriz
e advogada Elaine Anderle, professor Kiko, professora Rosi, o jornalista Omar e o diretor cultural da Fepal, Ualid. A campanha acontece também em municípios da região metropolitana como Colombo, São José dos Pinhais, Pinhais, Itaperuçu e Mandirituba, indo ao litoral em cidades como Paranaguá, Antonina, Morretes e Matinhos.

No extremo-oeste e região lindeira ao Lago de Itaipu, organizamos campanha massificada com apoiadores em todas as cidades de Santa Terezinha de Itaipu a Céu Azul pela 277 (incluindo Ramilândia e Serranópolis) e de São Miguel do Iguaçu a Entre Rios do Oeste pela Costa Oeste (incluindo Diamante do Oeste).

Chico Brasileiro conta, também, com o apoio do diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek e sua equipe, que atuam fortemente na campanha com reuniões e manifestações. Samek gravou depoimento de apoio para o programa de TV e Internet (ver vídeo no site
www.chicobrasileiro.com.br).

Em Foz do Iguaçu, maior colégio eleitoral do Oeste, a campanha é massificada com estrutura de campanha de prefeito, comitê, apoiadores, carros de som, visual de rua, arrastões de panfletagens permanentes nos quatro cantos da cidade, casa por casa e muito apoio político. A campanha dobra com estrutura com cinco candidatos a deputado estadual com base na cidade (Nanci Rafain, Chico Noroeste, Gessani, Queiroga e Sidnei Prestes). Com os quatro primeiros há estruturas massificadas de campanha, com carros de som, equipes de panfletagens e visual de rua.

Já o prefeito Paulo reuniu secretários, diretores e os cargos de confiança da prefeitura para cobrar o empenho deles na eleição de Chico Brasileiro. Nomeou seus principais coordenadores da administração para participarem da organização política e estrutural da campanha, além disso gravou a mensagem que pede votos para Chico
Brasileiro, Dilma e Osmar por telefone, mensagem que está sendo apresentada a cada casa iguaçuense com telefone fixo. Também gravará depoimento para programas de TV e Internet.

A campanha conta ainda com o apoio destacado da maioria das associações de moradores locais, lideranças empresariais, sindicais, comunitárias, religiosas e políticas como os vereadores da base do governo (que colocaram suas estruturas políticas a disposição da campanha) e vários suplentes de vereador.

ATÉ A VITÓRIA

Nosso empenho na busca de cada voto irá complementar todo este trabalho realizado pelo corpo da campanha de Chico Brasileiro e garantir a vitória no dia 03 de outubro. Depende só de nós!

* Nilton Bobato é vereador e presidente do PCdoB em Foz do Iguaçu