sexta-feira, 31 de julho de 2009

BANCADA DO PARANÁ ENTRE AS MAIS ASSÍDUAS

Deputados federais paranaenses faltaram a 34% das reuniões de comissão temática na atual legislatura. Campeão é Giacobo (PR), com 78% de ausências.
A bancada mais faltosa, considerando-se as treze maiores legendas da Casa, é a do PDT. A bancada com a menor média de faltas é a do PCdoB.

Fonte: Jornal o Estado do Paraná.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ministro convoca Gomyde para o Ministério do Esporte


O ex-deputado federal volta a Brasília para auxiliar nos preparativosda Copa 2014.


A convite do presidente Luis Inácio Lula da Silva e do ministro Orlando Silva, o ex-deputado federal e ex-presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde (foto), atuará, a partir deste mês, no gabinete do Ministro do Esporte para auxiliar nas políticas públicas esportivas de maneira geral e nas questões do futebol de maneira particular, com especial atenção para a Copa do Mundo de 2014.


Para o Ministro Orlando Silva, "a presença do Ricardo Gomyde no Ministério acrescentará muito ao esporte do País, visto que o Ricardo tem experiência no parlamento e foi gestor esportivo no Paraná desde 2003. Quero a opinião dele em todos os projetos do ME. Na candidatura brasileira às olimpíadas de 2016 e na articulação com o estado doParaná. Mas é no futebol que se dará sua atenção especial".


"Me sinto muito honrado com o convite. Volto a Brasília com a convicção que atravessamos o melhor momento do esporte em nosso país.As novas legislações, a garantia da Copa 2014 e a possibilidade das Olimpíadas de 2016 abriram novo horizonte. Espero estar a altura dos desafios", disse Gomyde.


Com 39 anos, Gomyde acumula a experiência de vereador de Curitiba, deputado federal e presidente da Paraná Esporte entre 2003 e 2009. Foi também vice-presidente da comissão de educação, cultura e desporto do Congresso Nacional de 1995 a 1999 e presidente do Forum Nacional dos Gestores do Esporte.


Fonte: Ministério do Esporte

segunda-feira, 27 de julho de 2009



Os trabalhadores da construção civil de Curitiba e Região Metropolitana vão continuar em greve por tempo indeterminado.
Depois de nove rodadas de negociação, a FETRACONSPAR e o SINTRACON Curitiba reuniram-se com o SINDUSCON na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE/Paraná, em Curitiba/PR, para definir o percentual de reajuste salarial para os trabalhadores da categoria e renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010. A data base é no mês de junho.

A proposta de reajuste salarial dos empresários não avançou e o índice proposto diminuiu.
São aproximadamente 35 mil trabalhadores na construção civil em Curitiba e região metropolitana. A data de uma nova rodada de negociação ainda não foi marcada.
A paralisação foi decidida em assembléia geral realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Curitiba na tarde de segunda-feira (23).
Já em Pato Branco, a greve se resume em apoio de toda a entidade, na presença de seus diretores nas redodas de negociações em Curitiba.

terça-feira, 21 de julho de 2009

COAPB - REALIZANDO SONHOS




No dia 20/07, no Teatro Municipal Naura Rigon, estiveram reunidos cooperados e interessados em obter sua casa própria.
A cooperativa busca adquirir um terreno com aproximadamente 98.000 m2, dividindo os lotes entre seus cooperados. Sendo que neste ato foi aprovado a compra deste. Busca-se, agora, atingir o número de interessados para aquisição final.
Estiveram presentes representantes da Caixa Econômica Federal, explicando todo o procedimento necessários para se inscrever como interessado em adquirir um financiamento.
Como de costume, em causas populares, a prefeitura municipal, se fez ausente.
A cooperativa habitacional é um projeto idealizado por diversas entidades sindicais de Pato Branco.

domingo, 19 de julho de 2009

ANÁLISE ELEITORAL

A pouco mais de um ano e quatro meses para o pleito do ano que vem, a coluna faz um passeio pelos principais estados do País e arrisca, sem medo de errar, quem vencerá a eleição aos governos locais. na maioria dos entes da federação, não deve haver grandes surpresas. Por aqui, Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT) são os favoritos absolutos. Os dois, aliás, deixam claro que são oposição absoluta ao atual governo. Orlando Pessuti, o nome do PMDB, por enquanto, não passa de uma zebra. A verdade é que ele só conseguirá crescer na parada quando mandar pro escanteio a canga requianista. Caso contrário, tucanos e pedetistas, juntos ou separados, estarão no Palácio Iguaçu.
Fonte: Jornal O Estado do Paraná, pg, 05, dia 19/07/2009.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

LANÇAMENTO 12º CONGRESSO PCDOB


Aconteceu, sabado, dia 11/07/2009, em Curitiba, o lancaçamento oficial do 12º Congresso Nacional do PCdob.

Foram debatidos, entre outros assuntos, a visão do partido sobre os melhores caminhos para o Brasil e, as posições a serem tomadas tendo em vista as eleições de 2010.


Na foto, da direita para a esquerda; Gerson (Cel. Domingos Soarres), Elton (Curitiba), José Farias (Pato Branco), Nereu Ceni (Pato Branco) e Carlinhos Ceni (Chopinzinho).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

DUAS TAREFAS

Alceni Guerra estava em Brasilia, ontem, como deputado federal. Além de dublê de Secretário do Planejamento de Curitiba e conselheiro do prefeito, ele também assume com freqüência a vaga para qual foi eleito, de deputado federal, o que significa que é, na verdade, um triplê. Faz isso porque, se não mostrar serviço como deputado, será trucidado pelos eleitores de Pato Branco. E se falhar como conselheiro político do prefeito Beto Richa, será cobrado pelo DEM, o partido dele. Vida dura.
Ruth bolognese - O Estado do Paraná.

GOVERNO DO PARANÁ SANCIONA LEI DA MATERNIDADE

O Governador Roberto Requião sancionou, dia 14/07/09, a lei que amplia de 120 par 180 dias a licença maternidade para as funcionárias públicas estaduais. O governador estabeleceu que a lei seja retroativa. As servidoras que já estejam de licença terão seu direito ampliado em 60 dias.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Instalação da CPI Petrobras ocorrerá na terça, diz Jucá


Depois de vários adiamentos e obstrução pela base governista, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), informou que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ocorrerá na terça-feira. O senador afirmou que a base atendeu a uma convocação do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que marcou a reunião da CPI para a próxima semana, e que a base governista vai comparecer.

Em reunião realizada hoje, os líderes dos partidos da base governista consideraram a necessidade de retomar o clima de normalidade na Casa. "Estamos atendendo a uma convocação do presidente Sarney. Não estamos combinando jogo nenhum com a oposição. A maioria vai ser exercida", disse Jucá. A oposição ameaça entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para a instalação da CPI.
Autor: Agencia Estado

PCDOB FAZ LANÇAMENTO ESTADUAL DO SEU 12 CONGRESSO

O PCdoB realizará um ato político na manhã deste sábado, dia 11 dejulho, para marcar o início dos debates do 12º Congresso do Partido.Participarão do Ato, o Secretário Nacional Sindical do PCdoB, JoãoBatista Lemos, dirigentes do PCdoB de todo o Estado, representantes departidos aliados, lideranças do movimento social organizado e amilitância do Partido.
O Evento será no centro de Curitiba, no Hotel Braz, na Boca Maldita, eterá início às 9h30min. Na tarde do dia 11, será realizada a plenáriade quadros para debater o temário do congresso.O PCdoB realiza seu congresso a cada quatro anos.
O processo congressual contempla debates de base, plenárias de militantes,conferências distritais, conferências municipais e estaduais e culminacom a plenária nacional que será no inicio de novembro em São Paulo. Participam dos debates do congresso, todos os militantes do Partido.
Os debates são realizados com base nos documentos iniciais aprovados pelo Comitê Central, sobre os quais, todos podem sugerir modificações. Além dos documentos base, o Partido abre, nos períodos congressuais, a sua Tribuna de Debates, em que todos os militantes podem ter publicadas as suas opiniões em forma de artigo.
O 12º Congresso possui um extenso e profundo temário. Entre junho e novembro, os mais de 200 mil membros do partidoirão debater e deliberar sobre uma pauta onde se destaca o Projeto de Programa Socialista para o Brasil. Nos próximos meses, os comunistas debaterão o Projeto de Programa, a crise capitalista, a situação mundial e nacional, bem como o impulso para a construção de um partido comunista forte e renovado. O debate também será levado para a sociedade, dialogando com os trabalhadores, os movimentos sociais, a intelectualidade progressista e as demais forças políticas avançadas.
Segundo Milton Aves, presidente estadual do PCdoB, a crise do modelo capitalista neoliberal eleva a importância do Congresso do PCdoB.“Lideranças políticas de todo o mundo estarão atentas às idéias dos militantes do PCdoB, pois o Partido apresenta alternativas reais e esse sistema que se mostra falido”, completou Milton.
12º Congresso do PCdoB. Sábado, 11 de julho - Horário: 9h30min. Local: Braz Hotel – Boca Maldita, Curitiba . Avenida Luiz Xavier, 67 (Rua das Flores)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O PT SE ACHEGA

O PT do Paraná não tem um "tico" de amor próprio. Engole em seco as críticas do governador Roberto Requião ao governo Lula e, a um sinal de gato do PMDB para um acordinho básico, se entrega na hora. O grande encontro entre os dois partidos para um primeiro amasso será na segunda-feira. Mas nada se compara à declaração da presidente, Gleisi Hoffmann, ontem à tarde, para a rádio CBN Curitiba, quando afirmou que " o PT do Paraná está disposto até a ceder a própria candidatura ao governo ao governo para formar uma coligação com o PMDB e outros partidos". Que candidatura, "cara pálida"? Além de ausência total de amor próprio, o nosso PT não tem um mísero candidato ao governo estadual para chamar de seu em 2010. Está à deriva e com um problemão: armar o palanque para a candidatura a presidente, Dilma Rousseff. Na negociação com outros partidos vai ceder até a alma, embrulhada numa bandeira vermelha e com a estrela amarela por cima.
Ruth Bolognese. O Estado do Paraná.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Itamar filia-se ao PPS e defende nome de Aécio para presidente


O governador Aécio Neves ganha, nesta segunda-feira (6), um aliado na sua campanha para se tornar o candidato do PSDB a presidente da República. Nesta tarde, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, o ex-presidente Itamar Franco (1992-1994) oficializa a sua filiação ao PPS, um dos que compõem a base de sustentação do governador de Minas, assim como integra o bloco de oposição ao governo Lula no Congresso Nacional.

Aos 79 anos de idade, os últimos três sem partido, quando muitos imaginavam que não mais se aventuraria na política, o controvertido político de Juiz de Fora volta à cena, prometendo fazer dura oposição ao governo federal, que ajudou a eleger. Itamar afastou-se de Lula depois de deixar, voluntariamente, o cargo de embaixador na Itália, em 2005. Sem esconder sua mágoa, ele diz que o petista o esqueceu.

Genioso, promete, também, fustigar o ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, seu ministro da Fazenda no período em que exerceu a Presidência da República, após o impeachment de Fernando Collor.

Há muito Itamar não se entende com Fernando Henrique. Sempre que pode faz questão de contestar seu sucessor, principalmente se o assunto for o Plano Real. Expôs suas desavenças mais uma vez há poucos dias, nas várias entrevistas que concedeu, por ocasião do aniversário de 15 anos do mais bem sucedido plano de estabilização econômica do País, lançado em sua administração, em 1993. Ele insiste em ser lembrado como o líder que viabilizou a sua implantação.

''A todo instante assistimos na TV o PSDB comemorando os 15 anos do Plano Real. O plano foi elaborado por muitos partidos, não é só de um ministro. E é preciso lembrar que o Plano Real foi assinado pelo presidente da República'', reclamou ele, antecipando mais barulho até as eleições do ano que vem: ''Isso vai ter que ficar muito claro durante a campanha.''

Nos últimos anos, Itamar tornou-se um fiel aliado de Aécio Neves, que chegou ao Palácio da Liberdade em 2003 com apoio do ex-presidente. Hoje, é um dos mais ferrenhos defensores da candidatura do governador mineiro à Presidência da República, no ano que vem.

Convicto de que é hora de Minas voltar a deter o poder central, o ex-presidente costuma salientar as diferenças de comportamento do governador mineiro em relação ao adversário paulista: ''Serra atua nos bastidores. Aécio joga mais aberto'', elogia. E justifica assim o seu ingresso no PPS: ''É um partido que tem afinidades bem próximas ao que defendi ao longo da vida e, ao mesmo tempo, hoje, tem uma base de apoio muito forte ao governador em Minas''.

Mas, se Itamar Franco fala sem rodeios de seu candidato a presidente da República nas eleições de outubro de 2010, comporta-se como verdadeira esfinge quando se trata de revelar as suas aspirações políticas, agora que é uma das principais estrelas do PPS. Quando o Análise Política da Agência Estado quis saber sobre suas pretensões, o ex-presidente foi evasivo: ''Entro no PPS, por enquanto, num processo político e não eleitoral''.

Em conversas e entrevistas, ele descarta categoricamente a possibilidade de vir a compor uma chapa como vice de José Serra como forma de unir os dois maiores colégios eleitorais do país.

O certo é que a entrada do ex-presidente no partido liderado por Roberto Freire deve acirrar a disputa pelo governo de Minas, que já tem três pré-candidatos declarados: o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT). Fiel a seu estilo, Itamar chega, mais uma vez, para embaralhar o quadro político.
Agência Estado

FARRA NO CONGRESSO - III







segunda-feira, 6 de julho de 2009

PCdoB e PT avaliam o quadro político e defendem palanque unido para 2010


As direções estaduais do PCdoB e do PT se reuniram na manhã destaquarta-feira, 01 de julho, na sede estadual do PT, para discutir o quadropolítico e as eleições de 2010. Os dois partidos são aliados históricos eestiveram juntos desde a primeira disputa de Lula à presidência, em 1989.


Gleisi Hofmann, presidente estadual do PT, abriu a reunião, deu boas-vindasaos dirigentes do PCdoB e lembrou que sua militância política começou noPartido Comunista. Ela fez uma breve análise do quadro político e afirmouque a prioridade do PT é construir amplas alianças nos estados; envolvendo,se possível, todos os partidos da base de apoio do governo Lula, com oobjetivo de construir sólidos palanques para a sucessão presidencial, com acandidatura de Dilma Roussef.


Milton Alves, presidente estadual do PCdoB, agradeceu a acolhida e afirmouque a prioridade nacional do PCdoB é contribuir para “uma terceira vitóriado povo nas eleições de 2010”. Nesse sentido, ressaltou a importância dealiança estratégica entre o PCdoB e o PT.


Vários dirigentes se manifestaram no mesmo sentido, e ao final de reunião ospartidos decidiram por encaminhar a formação de um grupo de trabalho paraacompanhar o quadro político e contribuir para a construção da candidaturapresidencial no Paraná. O lançamento desse comitê operacional com aparticipação de outras forças políticas ficou programado para agosto.


Também foi tratado uma ação mais coordenada do PT e do PCdoB nos movimentospopulares e sociais, como a luta em defesa da Petrobrás.


Os comunistas também informaram sobre a realização do 12o. Congresso dopartido, que terá seu lançamento estadual no próximo dia 11 de julho.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Começa guerra fratricida no ninho demo-tucano do Senado



O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), que representou no Conselho de Ética contra o presidente Casa, José Sarney (PMDB-AP), por contratação irregular de parentes e de favorecimento a um neto no caso do empréstimo consignado, pode experimentar do seu próprio veneno. Senadores tucanos e democratas acham que já existem motivos para que Virgílio também seja representado no Conselho. Ele emprestou de Agaciel Maia US$ 10 mil e mantém no exterior funcionário do seu gabinete pago pela Casa.


As desavenças na oposição começaram após o líder tucano ter defendido em plenário a investigação de todos os senadores que comandaram a primeira-secretária da Casa. Ocorre que nos últimos anos os cargos foram ocupados por parlamentares do DEM.

Por conta disso, segundo matéria publicada nesta quarta (1) no jornal Folha de S.Paulo, era comum ouvir de senadores do DEM: “se fosse o Sarney que tivesse tomado R$10 mil emprestado do Agaciel, Virgílio estaria fazendo um carnaval contra ele.” Ou: “como o tucano pode considerar normal ter uma servidora ganhando do Senado e morando no exterior. Na avaliação do DEM, o tucano deu motivos para uma representação contra ele no Conselho de Ética.”

Os próprios correligionários de Virgílio avaliam que ele errou ao tentar se defender da reportagem publicada pela revista ISTOÉ que trouxe à tona o empréstimo de Agaciel. Ele poderia ser forçado a deixar a liderança dos tucanos. Dentro do partido também já existe a análise de que ele pode ser representado no Conselho. Ao Correio Braziliense, alguns senadores do PMDB também confidenciaram que aguardam representação contra o líder tucano.

Mais desavenças apareceram no ninho tucano após a formulação da proposta para que Sarney se afaste e uma comissão de notáveis assuma a direção. A sugestão não agradou o tucano Marconi Perillo (GO), que na condição de vice-presidente da Casa, sentiu-se desprestigiado. Ele chegou a bater boca com Virgílio.

O mesmo pensa o atual primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), acusado de empregar lobista e uma cunhada do Ministério da Integração, diz que, a decisão do seu partido em pedir o afastamento de Sarney, reduz os seus poderes na Casa.

Heráclito Fortes também chamou a proposta dos tucanos de um ''golpe na Mesa, uma intervenção''. Bastante irritado, propôs uma ''renúncia coletiva'' de todos os dirigentes do Senado.

O fato é que, uma vez levado ao Conselho de Ética, Sarney não irá sozinho. Há o entendimento de que mais casos aparecerão contra os parlamentares. Sabe-se que a imprensa está despejando as denúncias a conta-gotas.


fonte: www.vermelho.org.br

A FARRA NO SENADO II







Redução de jornada opõe sindicalistas e empresários

Redução de jornada opõe sindicalistas e empresáriosCNI fala em aumento do custo de produção de até 15% com a medida. Entidade sindical, por outro lado, prevê a criação de 2,2 milhões de empregos – 120 mil só no Paraná

A avaliação sobre os possíveis efeitos da proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais – aprovada na segunda-feira pela comissão especial da Câmara dos Deputados –, colocou em campos opostos trabalhadores e empresários. Enquanto as centrais sindicais destacam a medida como parte da solução para a crise, entidades patronais avaliam que a proposta deve encarecer o custo da produção, causando ainda mais demissões.

Segundo estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a redução da jornada deverá causar um aumento entre 10% e 15% nos custos dos setores intensivos de mão de obra. Já um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) considera que esse impacto será de 2%, com um potencial de geração de até 2,2 milhões de empregos em todo o país num prazo de três anos após a implantação da medida. No Paraná, a estimativa do Dieese aponta para a abertura de até 120 mil postos de trabalho.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Helio Bampi, diz que a entidade recebeu com “grande pesar” a aprovação da medida. “A aprovação por unanimidade [na comissão] mostra uma certa vontade do Congresso em aprovar a medida em plenário. Para o setor produtivo, essa será uma segunda ‘pancada’, logo depois da crise”, avalia.
fonte: http://www.fetraconspar.org.br

Para a Fiep, o cálculo de que a redução da jornada de trabalho sem a redução de salário criaria novas vagas é distorcido. “[A medida] deve levar à diminuição da produtividade e à perda de competitividade da indústria brasileira, que ainda é intensiva em mão de obra e muito dependente do mercado externo”, garante.

Bampi acredita que, num primeiro momento, cada setor tentará compensar esse custo de alguma forma. “Mas, dentro de três ou quatro anos, a perda de competitividade vai significar a diminuição de postos de trabalho”, afirma.

O secretário-geral nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, contesta a alegação, e diz que a indústria brasileira aumentou sua produtividade em 150% nos últimos 15 anos, tendo assim capacidade para absorver a redução na carga horária sem sofrer um “grande impacto”.

“Isso vai aumentar o poder de compra dos trabalhadores, injetando mais recursos na economia e fortalecendo o mercado interno, dando início a um ciclo virtuoso de crescimento, que também vai beneficiar as empresas”, considera o sindicalista.

O economista do Dieese-PR Cid Cordeiro argumenta que a redução deve se limitar a aproximadamente 60% do mercado de trabalho brasileiro. “Estimamos que 40% dos trabalhadores já trabalhem no regime de 40 horas semanais. O funcionalismo público, grande parte do setor de serviços e algumas categorias profissionais, como os bancários, por exemplo, não seriam impactados”, diz.
Cordeiro compara a atual resistência dos empresários à proposta ao debate que ocorreu durante a discussão das políticas de valorização do salário mínimo. “Na época, os empresários argumentavam que o aumento do mínimo elevaria o custo das empresas e promoveria demissões. Hoje é unânime a opinião de que essa valorização distribuiu renda e fortaleceu o consumo interno e a economia como um todo”, afirma.
Mais caro Número de horas extras pode dimuir
A última redução na jornada de trabalho foi garantida pela Constituição de 1988, que reduziu de 48 para 44 o número de horas trabalhadas pelos brasileiros por semana. À época, a medida não teve o impacto esperado na geração de novas vagas, em grande parte porque as empresas tentaram compensar a diminuição da carga horária com o pagamento de horas extras.

Desta vez, para evitar que a medida tenha o mesmo efeito, o projeto prevê um acréscimo de 50% para 75% no valor da hora extra, tornando-a mais cara para obrigar as empresas a contratar novos funcionários.

Para a advogada e consultora trabalhista e previdenciária do Centro de Orientação Fiscal (Cenofisco), Andreia Antonacci, isso gera o potencial de aumentar em até 30% a demanda por mão de obra nos setores empregatícios. “Ao mesmo tempo em que o trabalhador ganhará o mesmo salário trabalhando menos, ele deve estar ciente de que terá reduzido o número de horas extras que recebe, já que outra pessoa será contratada para compensar a redução”, explica.

quarta-feira, 1 de julho de 2009